quinta-feira, 21 de julho de 2011

David (Michelangelo)

David (Michelangelo)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
David em Florença
David ou Davi é uma das esculturas mais famosas do artista renascentista Michelangelo. O trabalho retrata o herói bíblico com realismo anatômico impressionante, sendo considerada uma das mais importantes obras do Renascimento e do próprio autor. A escultura encontra-se em Florença, na Itália, cidade que originalmente encomendou a obra.

 

 Características

É uma estátua em mármore e mede 5,17 m (cinco metros e dezessete centímetros). Devido à genialidade que sempre foi atribuída à obra, ela foi escolhida como símbolo máximo da República de Florença. Tem uma pequena semelhança com michelangelo

 História

Michelangelo levou três anos para concluir a escultura (começou-a em 1501 e concluiu-a em 1504[1], revelando-a no dia 8 de setembro). Antes de Michelangelo receber a incumbência dessa obra, o bloco de mármore de carrara que ele usou havia ficado exposto ao tempo por 25 anos no pátio da catedral de Santa Maria del Fiore. O bloco foi danificado a ponto de diminuir de tamanho. Outros escultores já haviam recebido a incumbência da obra mas, por razões diversas, eles não se interessaram. Esse bloco foi rejeitado por grandes mestres como Duccio, Baccelino e Roselino. Michelangelo é considerado nesta obra uma espécie de inovador, pois retrata a personagem não após a batalha contra Golias (como Donatello e Verrochio antes dele fizeram), mas no momento imediatamente anterior a ela, quando David está apenas se preparando para enfrentar uma força que todos julgavam ser impossível de derrotar. Michelangelo neste trabalho usou o realismo do corpo nu e o predomínio das linhas curvas.
Rosto de David.
A obra permaneceu em frente ao Palazzo Vecchio, na Piazza della Signoria, até 1873, quando foi transferida para a Galleria dell'Accademia, em Florença, onde pode ser admirada atualmente.

Teto da Capela Sistina

Teto da Capela Sistina

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Diagrama
O Teto da Capela Sistina é um monumental afresco de Michelangelo realizado entre os anos de 1508 e 1512 na Capela Sistina, no Vaticano, como o nome indica.
Na realização desta grandiloqüente obra concorreram amor e ódio... Michelangelo teria feito contrariado este trabalho convencido que era mais um escultor, que um pintor. Encarregado pelo Papa Júlio II, sobrinho do Papa Sisto IV, de pintar o teto da capela, julgou ser um conluio de seus rivais para desviá-lo da obra para a qual havia sido chamado a Roma: o mausoléu do Papa. Mas, dedicou-se a tarefa e fez com tanta mestria que praticamente ofuscou as obras primas de seus antecessores na empresa. Os afrescos no teto da Capela Sistina são, de fato, um dos maiores tesouros artísticos da humanidade. É difícil acreditar que tenha sido obra de um só homem, e que o mesmo ainda encontraria forças para retornar ao local, duas décadas depois, e pintar na parede do altar, sacrificando, inclusive, alguns afrescos de Perugino, o “extraordinário espetáculo” do Juízo Final, entre 1535 e 1541, já sob o pontificado de Paulo III.
A superfície da abóbada foi dividida em áreas concebendo-se arquitetonicamente o trabalho de maneira que resultasse numa articulação do espaço dividido por pilares. Nas áreas triangulares alocou as figuras de profetas e sibilas; nas retangulares, os episódios do Gênese. Para entender estas últimas deve-se atentar para as que tocam a parede do fundo:
  • Deus separando a Luz das Trevas;
  • Deus criando o Sol e a Lua;
  • Deus separa a terra das águas;
  • A Criação de Adão;
  • A Criação de Eva;
  • o Pecado Original e a expulsão do Paraíso;
  • o Sacrifício de Noé;
  • o Dilúvio Universal;
  • e o Noé Embriagado.
Vista do teto da Capela Sistina, projetada por Michelangelo

 


 As 5 Sibilas

Cinco (5) sibilas, personagens da mitologia grega, foram retratadas no teto.
A sibila Líbica, Ciméria e Dafne ficam de um lado, separadas pelas imagens dos profetas Daniel e Isaías. No lado oposto, separadas pelo profeta Ezequiel: Eritréia e Sambeta.

Pendentes

Nos pendentes são apresentadas várias cenas da história do povo de Israel como narradas nos vários livros do Antigo Testamento, tais como: David e Golias; a punição de Amã, do Livro de Ester, a Serpente de Bronze.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

A Última Ceia

A Última Ceia (Leonardo da Vinci)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Leonardo da Vinci (1452-1519) - The Last Supper (1495-1498).jpg
A Última Ceia
Leonardo da Vinci, 1495-1497
Mista com predominância da têmpera
e óleo sobre duas camadas de preparação
de gesso aplicadas sobre reboco
460 × 880 cm
Refeitório de Santa Maria delle Grazie
A Última Ceia (em italiano L'Ultima Cena e também Il Cenacolo) é um afresco de Leonardo da Vinci para a igreja de seu protetor, o Duque Lodovico Sforza. Representa a cena da última ceia de Jesus com os apóstolos, antes de ser preso e crucificado como descreve a Bíblia. É um dos maiores bens conhecidos e estimados do mundo.

 Histórico


Estudo de Leonardo para a "Santa Ceia", contendo o nome de cada um dos apóstolos
O trabalho se encontra no convento de Santa Maria delle Grazie em Milão que o Duque mandou construir para, entre outras coisas, servir de lugar para sepultar seus familiares. O tema era uma tradição para refeitórios, mas a interpretação de Leonardo deu um maior realismo e profundidade ao lugar.
Leonardo da Vinci passou grande parte destes três anos dando atenção integral a esta pintura o que era fato raro para um pintor versátil e do seu quilate.
Sofreu agressões ao longo do tempo desde a abertura de uma porta pelos padres até ao bombardeio aéreo na Segunda Guerra Mundial.

 Técnica


Esboço a carvão para a pintura da Última Ceia, por Leonardo
Parcialmente pintada na forma tradicional de um afresco com pigmentos misturados com gema de ovo ao reboco úmido incluindo também um veículo de óleo ou verniz. Da Vinci testou uma nova técnica à solução das tintas com predominância da têmpera, não sendo muito feliz.

 Descrição da Pintura

Quando o Leonardo escolhe essa pintura, que está baseada em João 13:21, no qual Jesus anuncia aos doze apóstolos que alguém, entre eles, o trairia. Essa pintura, na história evangélica, é considerada a mais dramática de todas.
Ao centro, o Cristo é representado com os braços abertos, em um gesto de resignação tranquila, formando o eixo central da composição. São representadas as figuras dos discípulos em um ambiente que, do ponto de vista de perspectiva, é exato.

 Personagens

Os apóstolos se agrupam em quatro grupos de três, deixando Cristo relativamente isolado ao centro. Da esquerda para a direita (do ponto de vista de quem está diante da pintura), segundo as cabeças, estão no primeiro grupo: Bartolomeu, Tiago Menor e André; no segundo grupo Judas Iscariotes (cabelo branco inclinado contra o suposto João), Simão Pedro e João, este o único imberbe do grupo; Cristo ao centro; Tomé, Tiago Maior e Filipe (este também imberbe) e no quarto grupo estão Mateus (aparentemente com barba rala), Judas Jésus e Simão Cananeu também chamado de Simão, o Zelote, por último. Estas identificações provêm de um manuscrito autógrafo de Leonardo encontrado no século XIX[1]
Cogita-se que o rosto de Judas representado na pintura retrataria Girolamo Savonarola, padre Dominicano que governou Florença e que foi executado por ordem do Papa Alexandre VI em 1498..[2][3]

O nascimento de Vênus

O Nascimento de Vênus

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Nascimento de Vénus
The Birth of Venus.jpg
ArtistaSandro Botticelli
Ano1483
Tipotêmpera sobre tela
Dimensões172.5 cm × 278.5 cm
LocalizaçãoGalleria degli Uffizi, Florença
O Nascimento de Vénus é uma pintura de Sandro Botticelli, encomendada por Lorenzo di Pierfrancesco de Médici para a Villa Medicea di Castello.
A obra está exposta na Galleria degli Uffizi, em Florença, na Itália. Consiste de têmpera sobre tela e mede 172,5 cm de altura por 278,5 cm de largura.
A pintura representa a deusa Vênus emergindo do mar como mulher adulta, conforme descrito na mitologia romana.
É provável que a obra tenha sido feita por volta de 1483, sob encomenda para Lorenzo di Pierfrancesco, que a teria pedido para enfeitar sua residência, a Villa Medicea di Castello. Alguns estudiosos sugerem que a Vênus pintada para Pierfrancesco, e mencionada por Giorgio Vasari, teria sido outra que não a obra exposta em Florença e estaria perdida até o momento.
Alguns acreditam[quem?] que a obra seja homenagem ao amor de Giuliano di Piero de' Medici (que morreu em 1478, na Conspiração dos Pazzi) por Simonetta Cattaneo Vespucci, que viveu em Portovenere, uma cidadela à beira-mar. Qualquer que tenha sido a inspiração do artista, parecem haver influências de obras como a "Metamorfose" e "Fasti", ambas de Ovídio, e "Versos", de Poliziano.
No quadro, a deusa clássica Vênus emerge das águas em uma concha, sendo empurrada para a margem pelos Ventos D'oeste, símbolos das paixões espirituais, e recebendo, de uma Hora (as Horas eram as deusas das estações), uma manto bordado de flores. Alguns especialistas argumentam que a deusa nua não representaria a paixão terrena, carnal, e sim a paixão espiritual. Apresenta-se de forma similar a antigas estátuas de mármore (cujo candor teria inspirado o escultor do século XVIII Antonio Canova), esguia e com longos membros e traços harmoniosos.
O efeito causado pelo quadro, no entanto, foi um de paganismo, já que foi pintado em época em que a maioria da produção artística se atinha a temas católicos. Por isso, chega a ser surpreendente que o quadro tenha escapado das fogueiras de Savonarola, que consumiram outras tantas obras de Botticelli que teriam "influências pagãs".
A anatomia da Vênus, assim como vários outros detalhes menores, não revela o estrito realismo clássico de Leonardo da Vinci ou Rafael. O pescoço é irrealisticamente longo e o ombro esquerdo posiciona-se em ângulo anatomicamente improvável. Não se sabe se tais detalhes constituiram erros artísticos ou licença artística, mas não chegam a atrapalhar a beleza da obra, e alguns chegam a sugerir que seriam presságios do vindouro Maneirismo.

Homem Vitruviano

Homem Vitruviano (desenho de Leonardo da Vinci)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Da Vinci Vitruve Luc Viatour.jpg
Homem Vitruviano
Leonardo da Vinci, 1490
Lápis e tinta sobre papel
34 × 24 cm
Gallerie dell'Accademia
Homem Vitruviano - é um desenho famoso que acompanhava as notas que Leonardo da Vinci fez ao redor do ano 1490 num dos seus diários. Descreve uma figura masculina desnuda separadamente e simultaneamente em duas posições sobrepostas com os braços inscritos num círculo e num quadrado. A cabeça é calculada como sendo um oitavo da altura total. Às vezes, o desenho e o texto são chamados de Cânone das Proporções.
O desenho actualmente faz parte da colecção/coleção da Gallerie dell'Accademia (Galeria da Academia) em Veneza, Itália.
Examinando o desenho, pode ser notado que a combinação das posições dos braços e pernas formam quatro posturas diferentes. As posições com os braços em cruz e os pés são inscritas juntas no quadrado. Por outro lado, a posição superior dos braços e das pernas é inscrita no círculo. Isto ilustra o princípio que na mudança entre as duas posições, o centro aparente da figura parece se mover, mas de fato o umbigo da figura, que é o verdadeiro centro de gravidade, permanece imóvel.

Rubens, O Rapto das filhas de Leucipo


Rubens, O Rapto das filhas de Leucipo


Masaccio (1421-1428), estudioso de anatomia e responsável pela introdução das sombras e da perspectiva nas pinturas, criando a impressão de volume e de tridimensionalidade.

Monalisa









Gioconda (Mona Lisa). Renascimento Italiano.


   Foi esta a principal obra de Leonardo da vinci, Sua pintura foi iniciada em 1503 e é nesta obra que o artista melhor concebeu a técnica do sfumato. O quadro representa uma mulher com uma expressão introspectiva e um pouco tímida. O seu sorriso restrito é muito sedutor, mesmo que um pouco conservador. O seu corpo representa o padrão de beleza da mulher na época de Leonardo. Este quadro é provavelmente o retrato mais famoso na história da arte, senão, o quadro mais famoso e valioso de todo o mundo. 
  A pintura a óleo sobre madeira de álamo encontra-se exposta no Museu do Louvre, em Paris, com o nome oficial de Lisa Gherardini, mulher de Francesco del Giocondo e é a sua maior atração.